A reabilitação de adolescentes é um assunto sensível que preocupa pais e responsáveis por jovens, seja com histórico de abuso de substâncias ou sinais de dependência.
Com o constante crescimento da taxa de menores que utilizam alguma substância, lícita ou ilegal, é preciso que os responsáveis e os próprios adolescentes tenham acesso às informações sobre riscos à saúde e opções de tratamento.
Neste artigo apresentamos os principais pontos de atenção sobre o consumo de drogas na adolescência e como buscar ajuda. Continue a leitura!
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Sinais de que um adolescente precisa de ajuda
A internação em uma clínica para adolescentes pode ser necessária quando o jovem apresenta sinais claros de dependência química, como mudanças bruscas de comportamento, isolamento social, queda no desempenho escolar ou envolvimento em atividades ilícitas.
É essencial reconhecer esses sinais e buscar ajuda especializada quanto antes.
Outros sinais que pais e responsáveis devem se atentar, incluem:
- Dificuldades de concentração;
- Alterações nos hábitos de sono e alimentação;
- Pensamentos suicidas ou automutilação;
- Restrição alimentar ou compulsão;
- Agressividade e vandalismo.
Acolhimento e tratamento humanizado são fundamentais nesse processo, proporcionando um ambiente seguro e compreensivo onde o adolescente pode se recuperar física e emocionalmente.
Substâncias mais utilizadas por adolescentes no Brasil
O uso de substâncias químicas por menores de idade é uma realidade preocupante em todo o país. Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), divulgados em 2019, há um crescimento preocupante no consumo de substâncias químicas entre adolescentes de 13 a 17 anos na última década.
Em 2012, a pesquisa relatou que 52,9% dos alunos do 9º ano do ensino fundamental de 27 municípios já haviam experimentado álcool. Essa taxa subiu para 63,2% em 2019.
Com isso, pais e responsáveis devem estar atentos aos sinais e também às substâncias mais utilizadas pelos jovens:
- Álcool: é a droga mais consumida entre adolescentes, muitas vezes iniciada em ambientes sociais, como festas sem supervisão;
- Tabaco: fumado ou, mais recentemente, em formas eletrônicas como vape, também é uma substância muito utilizada por menores de idade;
- Maconha: amplamente utilizada por adolescentes, é a substância ilegal de mais uso, com sequelas para jovens com cérebro ainda em desenvolvimento;
- Cocaína e Crack: são drogas estimulantes com altos riscos de dependência e danos à saúde.
Benefícios da reabilitação para adolescentes
A reabilitação em uma clínica para adolescentes oferece inúmeros benefícios para jovens que lutam contra a dependência química.
O tratamento humanizado é essencial, focando não apenas na desintoxicação, mas também na recuperação emocional e social. A reabilitação proporciona um espaço para o adolescente desenvolver habilidades de enfrentamento, melhorar a autoestima e aprender a lidar com os desafios de forma saudável.
Além disso, o acompanhamento de profissionais experientes ajuda a identificar e tratar questões implícitas, como traumas e transtornos mentais, promovendo uma recuperação integral.
Papel do Conselho Tutelar e Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) na reabilitação de adolescentes
A internação de menores de idade requer atenção sobre as questões legais, principalmente para casos de internação compulsória ou involuntária.
Antes de buscar uma clínica para adolescentes, a família pode encontrar orientação junto ao Conselho Tutelar local, que encaminhará o jovem para acompanhamento no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) mais próximo.
Caso o CAPS não tenha os recursos necessários para o tratamento, também é possível solicitar a internação em clínicas particulares, por meio de uma ação judicial ou com autorização legal do Conselho Tutelar e responsáveis do menor.
O Papel da família na reabilitação do adolescente
O acompanhamento da co-dependência parental também é essencial no processo de recuperação. Pais e responsáveis são encorajados a buscar apoio e participar ativamente da terapia, entendendo que a recuperação do adolescente é um esforço conjunto.
Por meio de atividades específicas para as famílias, as clínicas para menores de idade ajudam a fortalecer os laços familiares e fornecem ferramentas para os pais poderem lidar com a situação de maneira mais eficaz, evitando, inclusive, a interrupção do tratamento por dilemas emocionais.
Esse suporte é vital para a reintegração do adolescente à vida cotidiana, promovendo um ambiente familiar saudável e de apoio contínuo.
Escolhendo a clínica de reabilitação ideal
Quando se trata de escolher a clínica de reabilitação ideal para adolescentes, é importante ser um ambiente onde o adolescente se sinta compreendido e apoiado em todas as etapas do tratamento, mantendo-o perto da família.
Com uma clínica particular, a presença constante de profissionais permite um acompanhamento contínuo, adaptando as terapias às necessidades individuais de cada jovem, o que é crucial para uma recuperação eficaz e duradoura.
Onde encontrar clínica para adolescentes
Encontrar uma clínica confiável e preparada para tratar dependências químicas é essencial. A Vale Azul oferece um acesso a ambientes seguros e acolhedores, com profissionais capacitados para atender às necessidades físicas, emocionais e sociais dos jovens.
Nossa plataforma auxilia famílias a encontrar as melhores clínicas de reabilitação em todo o Brasil, com foco em tratamentos para álcool, drogas e questões mentais. Destacamos centros especializados em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.
O tratamento nessas clínicas é baseado em apoio psicológico e psiquiátrico, com abordagens humanizadas que garantem acolhimento tanto para os pacientes quanto para suas famílias.
Toda a estrutura das clínicas de recuperação é pautada em pilares fundamentais para a saúde e bem-estar dos adolescentes.
Uma rotina alimentar equilibrada é promovida com quatro refeições diárias, garantindo que os pacientes recebam os nutrientes necessários para a recuperação física.
Além disso, o tratamento psicológico é complementado com a labor terapia, que utiliza atividades laborais como parte do processo terapêutico, e o tratamento medicamentoso, sempre supervisionado por psiquiatras experientes, assegurando uma abordagem integrada e completa.