Considerada a droga fim de carreira, o crack vicia rápido e realmente é devastador. Mas no fim do túnel há uma esperança e o tratamento para o crack pode trazer um novo estilo de vida para os dependentes.
A pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz estima que há cerca de 370 mil dependentes crônicos de crack em quase todo o território nacional.
Além disso, onde há crack há miséria moral, crimes, doenças sexualmente transmissíveis e principalmente, violência.
O vício em crack é um problema muito maior que não atinge uma única pessoa ou família, mas sim toda uma sociedade como um todo.
Mas por que isso acontece? Porque uma pessoa que começa a usar crack se torna dependente rapidamente? Quais são os sintomas do uso e da abstinência e como realizar um tratamento para o crack adequado?
Se a sua dúvida é essa, então você está na matéria certa! Partindo disso, continue a leitura e descubra como fazer ter bons cuidados terapêuticos para o crack.
Boa leitura!
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O que é o crack?
O crack é uma forma fumável de cocaína, feita ao misturar cocaína em pó com bicarbonato de sódio e água, aquecendo a mistura para formar pedras sólidas.
Além do mais, é vendido em pequenas pedras, geralmente de cor branca ou amarelada. Essas pedras são fumadas em cachimbos e são conhecidas por causar efeitos intensos e rápidos, mas de curta duração.
O que acontece com o seu corpo quando você usa crack?
Quando você fuma crack os efeitos são imediatos, porque a droga é fumada e absorvida rapidamente pelos pulmões. Assim, os efeitos de fumar crack são:
- euforia super intensa e rápida;
- hiperatividade e aumento de energia;
- aumento da frequência cardíaca;
- estado de alerta imediato;
- dilatação das pupilas imediatamente;
- sensação de onipotência;
Sintomas de quem usa crack
Usar crack pode te dar o barato de que você é invencível e que tudo vai dar certo.
Contudo, diferente da cocaína onde os efeitos duram pelo menos 20 minutos, o efeito do crack tem duração média de 3 a 7 minutos, fazendo com que o usuário recorra a outra dose em um tempo menor.
Caso o usuário não tenha outra dose, a abstinência do crack é terrível e assustadora, veja o que pode acontecer com uma pessoa que está em fase de abstinência:
- craving intenso (super fissura);
- depressão;
- fadiga;
- ansiedade;
- agitação e irritabilidade;
- falta de concentração;
- pesadelos;
- insônia ou hipersonia;
Além do mais, a dor que um usuário tem pela falta da droga pode levá-lo a ter prejuízos irreversíveis como roubos, crimes e até mesmo prostituição.
Por que a abstinência do crack é forte?
A abstinência do crack é forte por conta da maneira como a droga interage com o SNC (Sistema Nervoso Central), com forte atuação no córtex pré-frontal, no sistema de recompensa.
Com o uso frequente, o corpo se acostuma com a liberação intensa de dopamina, neurotransmissor associado ao prazer. Por isso, o usuário se torna escravo da droga e consequentemente não consegue ficar sem.
Riscos do uso do crack
Os riscos do crack podem ser imediatos como aumento da frequência cardíaca e pressão arterial, levando a problemas cardiovasculares aumentando as chances de derrames e ataques cardíacos.
Além disso, no longo prazo os usuários de crack podem danificar significativamente órgãos internos como coração, fígado e rins. Ao mesmo tempo, pela falta de uma devida nutrição, podem ter o seu sistema imunológico comprometido por longos períodos.
Para complementar, como o crack está associado a violência e prostituição, é comuns que usuários contraiam HIV e por não realizarem o devido tratamento, evoluam para um quadro de AIDS.
Como é o tratamento para o crack
Agora que você sabe tudo sobre o que é o crack como droga, vamos para o objetivo dessa matéria, o tratamento para o crack e a recuperação.
Assim, pessoas que são dependentes da droga dificilmente irão abandonar o uso de imediato, ou até mesmo enxergar que precisam de ajuda se não se mantiverem em abstinência.
Porém, o maior desafio dos usuários de crack é realmente manter essa distância do uso e enfrentar a dor da abstinência, é justamente aí que entra a atuação dos amigos, parentes e familiares do dependente.
Tratamento psicológico
O tratamento para o crack com uma abordagem psicológica é justamente quando um psicólogo ou terapeuta pode ajudar o usuário a entender suas dores, que o levam a usar.
Contudo, normalmente esse tratamento é bem eficiente quando a pessoa já está em fase de abstinência e é capaz de compreender a necessidade da reabilitação.
Acompanhamento médico e tratamento medicamentoso
Um bom tratamento para o crack começa com um bom acompanhamento médico e medicamentos.
Como a droga é muito poderosa é importante que a pessoa passe com um psiquiatra e faça o uso de medicação, principalmente para baixar a ansiedade e a fissura pela droga.
Medicamentos que podem ajudar no tratamento para o crack
- haloperidol;
- desipramina;
- clonidina;
- baclofeno;
- tiagabina;
- topiramato;
- bupropiona;
- modafinil;
Internação em clínicas de recuperação
Outra medida eficiente é a internação em clínicas de recuperação para realizar o tratamento para dependentes de crack.
As clínicas são extremamente eficientes porque oferecem um ambiente seguro, de cuidados em todas as esferas e, consequentemente, minimizam praticamente para zero as chances de recaída.
Assim, o paciente pode se concentrar totalmente em sua recuperação, recebendo suporte constante de profissionais especializados que auxiliam na superação das dependências e no desenvolvimento de habilidades para uma vida saudável e sem drogas.
Tratamento para o crack nas clínicas Vale Azul
Entendendo que você procura informações sobre tratamentos para o crack, é importante ressaltar que eles podem apresentar limitações em casos de uso prolongado.
Para indivíduos que enfrentam uma dependência severa de crack, e cujo comportamento representa risco tanto para si próprios quanto para outros, a recomendação é buscar a recuperação em uma clínica especializada.A clínica Vale Azul oferece tratamentos eficazes para o crack. Entre em contato com um de nossos terapeutas para conhecer mais sobre nossas instalações, localizações e recursos terapêuticos disponíveis.